Uma pesquisa científica comprovou que bebês são capazes de lembrar da música que ouviram no útero da mãe, até quatro meses depois do seu nascimento.
A descoberta sugere que mães que desenvolvem bom gosto musical para músicas clássicas de autores como Mozart, Vivaldi e Bach, na esperança de impulsionar o desenvolvimento de seu bebê que ainda vai nascer não estão perdendo tempo.
12 gestantes grávidas receberam um CD dos cientistas finlandeses, para tocá-lo cinco vezes por semana durante os últimos meses de gravidez. Elas foram instruídas a destruir o CD, logo após o parto, para garantir que a memória das músicas veio da gravidez.
Os cientistas juntaram dois grupos de bebês. Um não tinha ouvido as músicas, enquanto estavam no útero. E o outro grupo, tinha ouvido as músicas, durante os últimos meses de gravidez da mamãe.
Ao medirem as ondas cerebrais dos dois grupos de bebês, ficou comprovado que os cérebros dos bebês que ouviram a música antes do nascimento, ficaram mais iluminados ao ouvir a canção de ninar, do que o dos bebês que não ouviram.
Pesquisas feitas anteriormente já haviam mostrado que os recém-nascidos podem lembrar de palavras que ouviram antes do nascimento e até mesmo reconhecer a música tema da novela favorita de sua mãe.
Escrevendo na revista PLoS ONE, pesquisadores da Universidade de Helsinque disseram que a exposição à música no útero pode influenciar um período crítico do desenvolvimento do cérebro:
“Estes resultados mostram que os bebês são capazes de aprender em uma idade muito jovem e que os efeitos de aprendizagem permanecer aparente no cérebro por um longo tempo”.