Este texto publicado pela Agência Brasil é interessante :
Brasília – O Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD) afirma, no Atlas Racial Brasileiro, que, se mantidas as tendência atuais, pode-se esperar um aumento ainda maior no número de adolescentes negras grávidas. Em 1991, a participação relativa da fecundidade das mulheres brancas entre 15 e 19 anos na fecundidade total era ligeiramente maior que a das negras (12,9% contra 12,3%). Já em 2000, a participação relativa da fecundidade na adolescência das negras (17,1%) ultrapassava a das brancas (15,6%).
No bairro do Distrito Federal com a maior população negra em termos proporcionais (66% dos moradores), as tendências já são realidade. Segundo a médica responsável pelo único posto de saúde da Estrutural, Vânia Lúcia da Silva Mattos, de todos os registros de adolescentes grávidas entre 10 e 18 anos feitos pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, 30% residem por lá.