Em cada um de nós brasileiros, não importa a cor, tem uma parte da raça negra, já que os negros da África
fazem parte de nossa formação. No entanto, alguns brancos metidos ainda tratam com preconceito pessoas de cor preta.
Li na Agência Brasil uma matéria escrita por Bárbara Lobato e intitulada “Negros enfrentam preconceito no acesso à saúde, diz coordenadora”, falando das dificuldades do negro ao buscar saúde nos centros médicos:
Além de lidar com doenças como a falciforme e diabetes tipo 2, que atingem com mais frequência pessoas negras, em questão de saúde, essa população enfrenta ainda o preconceito. A conclusão é da coordenadora da organização não-governamental Criola, Jurema Werneck. Segundo ela, o problema é maior em relação as mulheres negras.
“A maioria dos médicos fazem perguntas discriminatórias do tipo: ‘você tomou banho hoje?’. Ou seja, as mulheres negras são muito mal tratadas, principalmente nas áreas de ginecologia e obstetria”, explica.
Segundo ela, as regiões da periferia, em que há maior concentração de pessoas negras, são as mais esquecidas pelo governo. “Não há serviço e, se tem, as informações não são cedidas. O atendimento é muito ruim”, diz.
“Os negros têm mais dificuldade de acesso aos serviços de saúde. E não digo só de acesso físico, mas em relação à quantidade de consultas ou tratamento de qualidade”, completa.
A coordenadora do comitê técnico de saúde da população negra do Ministério da Saúde, Ana Maria Costa, reconhece que a situação da população negra é muito difícil. “O negro ainda sobrevive em condições muito precárias e isso reflete na situação de saúde dessa população. E nós sabemos que a saúde não é só a ausência de doenças. Na verdade é um conjunto de situações econômicas e sociais que determinam a situação de saúde de uma coletividade”, disse.
Ler mais na Agência Brasil