O primeiro gay da história da humanidade foi revelado recentemente pelos cientistas, cinco mil anos depois de sua morte, durante escavações na República Checa. A datação varia entre 2900 e 2500 aC.
Foi fácil para os arqueólogos descobrirem que o esqueleto era de um gay, devido aos seguintes motivos:
- Na época, os homens costumavam ser tradicionalmente enterrados deitado sobre seu lado direito, com a cabeça em direção ao oeste. As mulheres, no entanto, eram sepultadas deitadas sobre o lado esquerdo e com a cabeça apontando para o leste. O esqueleto estava deitado sobre o lado esquerdo e com a cabeça na direção leste.
- Na idade da pedra, os homens eram sepultados com suas armas, martelos e facas, bem como com diversas porções de comida e bebida, para facilitar a passagem para o outro lado da vida. Já as mulheres eram enterradas com colares feitos de dentes, animais de estimação e brincos de cobre, bem como jarras e um vaso em forma de ovo, colocado perto dos pés.
- O esqueleto do homem preenchia as condições de sepultamento típicas de mulheres, o que permitiu aos cientistas deduzirem que se tratava de um gay.
Os arqueólogos descartam a possibilidade de engano ou coincidência, porque na época da idade da pedra “eles davam muita importância aos funerais, levavam muito a sério os ritos fúnebres, por isso é altamente improvável que o posicionamento tenha sido um erro”, disse a pesquisadora Kamila Remisova Vesinova, para o jornal britânico Daily Mail. E acrescentou:
“Muito mais provável é que ele era um homem com uma orientação sexual diferente, ou seja, um homossexual ou travesti. O que vemos aqui não acrescenta nada aos tradicionais normas da cultura da cerâmica cordada” [1].
[1] Segundo a Wikipédia, a cultura da cerâmia cordada (2900–2450/2350 a.C.) é um horizonte arqueológico europeu que começou em finais do Neolítico, alcançou o apogeu no Calcolítico e finalizou em princípios da Idade do Bronze, representando a introdução do metal no norte da Europa.