A teoria da relatividade criada pelo cientista Albert Einstein poderia ser comparada a um dogma religioso, tal a aceitação no mundo científico. É o pilar da física como conhecemos.
Acontece, no entanto, que a teoria da relatividade, pode ter falhas. E se os resultados dos testes se confirmarem, será o maior espanto para a física moderna nas últimas décadas, pois a maior parte do que aprendemos nos livros de física pode simplesmente estar errado!
O motivo disso é a divulgação recente feita por cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN, na sigla em inglês), maior laboratório de física do mundo, dizendo que conseguiram gravar partículas subatômicas, chamadas neutrinos, viajando mais rápido que a velocidade da luz.
Encontra-se no CERN o gigantesco acelerador de partículas batizado de Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), criado para simular um Big Bang,
A teoria da relatividade de Albert Einstein, criada em 1905, conhecida pela equação E = mc2, diz que energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado. Sendo assim, nada no mundo pode viajar mais veloz que a velocidade da luz. E para disparar um objeto com uma velocidade maior, seria necessária uma quantidade infinita de energia.
Segundo o porta-voz da European Organisation for Nuclear Research, or CERN,James Gillies, os pesquisadores ficaram tão surpresos com a descoberta recente que estão pedindo a cientistas, de outras partes do mundo, para repetir as medições.