Quando ele voltou para pousada, ficou pensando de que maneira iria ajudar. Pensou, pensou e não encontrou solução alguma. No dia seguinte, passeando pela pequena cidade, ouviu de um alto falante que ali havia um banco que estava disposto a emprestar dinheiro. Não pensou duas vezes e correu pra lá.
Quando chegou, o gerente apresentou as vantagens do plano e, ele inocente, acreditou sem querer, e assinou o documento sem ler nenhuma palavra.
Com o dinheiro no bolso, foi até o mercado da cidade e comprou várias cestas-básicas, colocou no carro e levou até as pessoas mais humildes. Elas ficaram muito gratas a ele.
Quando voltou ao banco para pagar a primeira parcela, percebeu que já devia mais que o dobro do dinheiro do empréstimo.
Ficou desesperado, sem saber como pagar aquela enorme dívida. Disse que não tinha assinado contrato nenhum com aqueles juros absurdos. O gerente apresentou o documento e lhe deu uns óculos para ler as minúsculas letras que lá estavam.
Uma das pessoas que ele tinha ajudado com a cesta-básica, viu se desespero e tentou ajudar de uma forma. O Brasileirinho contou seu problema pro senhor, o velho homem teve uma brilhante ideia: falou que ele com as outras pessoas poderiam trabalhar em dobro para ajudá-lo.
O Brasileirinho recusou, o velho fez o que entendeu, contou para todo mundo, e conseguiu o dinheiro, deu ao Brasileirinho. Ele acabou aceitando, e pagou a dívida, para poder salvar os brasileiros, graças à união de todos.
Nadima da Silva Dourado
(Escrito quando tinha 13 anos)