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Jovens admitem que participam pouco dos processos políticos

O grupo de jovens que se encontra na Tenda da Juventude do Fórum Social Mundial Temático da Bahia manifestaram hoje (29) seu desejo de que os mais novos participem diretamente da formulação de políticas públicas brasileiras.

“A juventude não pode pensar única e exclusivamente nela, tem que pensar em como se inserir, em todos os órgãos e categorias: saúde, educação, comunicação”, disse o jovem Thiago Higino, membro da Juventude Socialista Brasileira do Acre.

Marli de Lima Rodrigues chegou ao evento no mesmo ônibus que Higino – depois de quase dois dias de viagem. Membro do movimento estudantil do Acre, ela lembrou que a juventude tem hoje espaço para gritar, expor ideias e usar de criatividade. “É preciso que a juventude se levante e faça política, tome isso para si como uma necessidade e não só mais como algo que a gente vê como distante”, cobrou, segundo notícia da Agência Brasil /Paula Laboissière:

Para a representante do Centro de Estudos de Memória e Juventude e do Conselho Nacional de Juventude, Fabiana Costa, os jovens brasileiros não apenas contribuíram para melhorias no país, como foram determinantes em processos de resistência e protagonismo.

O secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, Danilo Moreira, acredita que a atual geração de jovens passou anos convivendo com uma crítica injusta – a de que jovem e política não se misturam. “Os dez anos do Fórum Social Mundial [FSM] são a prova de que jovem e juventude têm tudo a ver. O encontro surgiu em 2001 com a ideia de que um outro mundo é possível e chegou em 2010 com um Brasil e uma América Latina diferentes”, disse.

Jackson Rubem: Jackson Rubem, escritor e jornalista
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